domingo, 28 de agosto de 2011

Para onde vamos?

"A civilização moderna enfrenta três crises potencialmente catastróficas: (1) colapso social, um termo que revela o crescimento da pobreza, sem-teto, crime, violência, alienação, viciados em drogas e álcool, isolamento social, apatia política, desumanização, deterioração das estruturas comunitárias de auto-ajuda, ajuda mútua, etc.; (2) destruição dos delicados ecossistemas do planeta do qual dependem todas as formas complexas de vida; e (3) proliferação de armamentos de destruição em massa, particularmente armamentos nucleares.

As observações de ortodoxos, inclusive "peritos" do sistema, meios de comunicação de massa, e políticos, geralmente consideram essas crises em separado, onde cada uma delas tem suas próprias causas e portanto possíveis de serem tratadas em bases separadas, isoladas umas das outras. Obviamente, contudo, esta abordagem "ortodoxa" não está funcionando, uma vez que tudo vai de mal a pior. A menos que se tome logo uma providência, fatalmente mergulharemos todos em um desastre, na forma de uma guerra catastrófica, num Armagedom ecológico, numa selvageria urbana -- ou a tudo isso ao mesmo tempo. "

http://www.reocities.com/projetoperiferia2/secAint.htm





O Aquecimento Global caminha em um ritmo assustador. O petróleo se aproxima de seu fim, e a economia se aproxima de um colapso.
Governos correm para conseguir mais e mais armas a fim de garantirem seus poderios, enquanto as grandes corporações tentam privatizar para si mesmas a própria vida.

Na Europa, o fascismo retorna como uma ameaça, enquanto os EUA deixam lugar para a China - mais autoritária e criminosa do que seu antecessor.

Revoltas sem objetivos explodem no mundo, oferecendo multidões como massa de manobra, florestas inteiras são derrubadas em nome do lucro e todos se voltam contra todos.

O fundamentalismo islâmico cresce, e a ele se opõe o cristão, anunciando novas ondas de cruzadas, com o último guiado pelo nacionalismo israelense.

O crime organizado cresce, dando lugar as facções territorialistas e ambiciosas, que se revezam entre si e com o Estado, no ato de oprimir e assassinar o povo.
E esse mesmo povo, ignorante e escravo, antes dos poderosos, escravo de si mesmo, de sua própria covardia e indiferença.

Há quem acredita que tudo tende apenas a melhorar.
Eu digo o contrário: tudo ainda vai piorar.

E o que estamos vendo é apenas o início.

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